Vinicius Guerreiro - Vina Guerreiro - Bolsonaro - Sergio Moro - Policia Federal - Lei de Segurança Nacional |
“Foi um acesso que eu tive, um arroubo, eu cometi muito
exagero ali”, disse o youtuber que pediu o assassinato de Bolsonaro.
Nascido em São Carlos, interior paulista, o
youtuber Vinícius Guerreiro, conhecido como “Vina Guerreiro”, de 37
anos, tentou justificar a ameaça que lançou contra o presidente da
República, Jair Bolsonaro, em entrevista ao jornal Estadão.
Em um vídeo de 12 minutos, que foi publicado no último dia
30 de julho, Guerreiro disse que o presidente e os demais políticos da sua
família deveriam ser assassinados.
“Não tem mais condição de aceitar um bosta como Bolsonaro no
poder. Esse cara tem que ser assassinado, ele e família”, disse o youtuber, como noticiou a RENOVA.
O vídeo foi anexado pelo ministro da Justiça e Segurança
Pública, Sergio Moro, à ordem que deu à Polícia Federal (PF) para abrir
inquérito contra Guerreiro, que poderá ser enquadrado na Lei de Segurança
Nacional.
Durante sua conversa com o jornal Estadão, Guerreiro
disse que está arrependido de ter ameaçado o presidente Bolsonaro:
“Foi um acesso que eu tive, um arroubo, eu cometi muito
exagero ali. Eu não tenho nenhuma vontade disso, nem essa ideia de assassinar o
presidente. Aquilo foi um grito mesmo de ‘chega’. Eu não tenho vontade de fazer
uma violência dessas.”
Ao se declarar arrependido, o extremista de esquerda ganhou
um aliado de peso, o criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira.
Com 50 anos de advocacia, Mariz explicou porque assumiu o
caso do youtuber:
“Na medida em que ele disse ter se arrependido concordei
em assumir o caso. Eu não iria defender quem quer assassinar alguém.”
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