O FIO DA MEADA IX “ACRE - OBJETIVO INTERNACIONAL


O FIO DA MEADA IX
“ACRE OBJETIVO INTERNACIONAL”


“Para ter êxito, qualquer iniciativa militar exige não só a capacidade de vencer, mas a legitimidade política. E isso requer aliados.”
(Willian Perry, Sec. Defesa EUA 1994 a 1997) (O ESP 06/08/97).

“Convidada pelo presidente americano Bill Clinton para uma recepção no Itamaratí a Senadora Marina Silva recebeu atenção especial do visitante. Mesmo sem poder comer (alergia), ofereceu ao presidente americano o mais detalhado relato sobre os programas de desenvolvimento auto-sustentado na Floresta Amazônica.”
(OESP 10/12/97).

A afirmação do Secretário da Defesa dos Estados Unidos, hoje professor na Universidade Stanford, explica o prestígio e a atenção internacional da Senadora Marina Silva (PT-Acre), totalmente desproporcionais ao espaço político que ela ocupa no Brasil.
Foi apresentada na última conferência de Davos na Suíça (reúne o poder mundial) como um dos grandes líderes mundiais nos próximos dez anos. Certamente não será com o colégio eleitoral do Acre, que assumirá essa liderança!

O imotivado prestígio internacional da Senadora do Acre, assim como o do falecido Chico Mendes, tem como fonte o interesse dos EUA e da City de Londres na Amazônia. É a busca de aliados e legitimidade política para uma eventual intervenção militar na Região. Apoiar minorias, supostamente injustiçadas, e explorar diferenças regionais é um meio de se obter “legitimidade política” e apoio da opinião pública mundial. Dividir para dominar já era instrumento dos antigos romanos para dominar os povos.

De fato, esse país já concentra tropas nas fronteiras amazônicas do Brasil, a pretexto de combater o narcotráfico. Além disso, os EUA e vários países Europeus apoiam política e economicamente ONGS que, supostamente, defendem a ecologia, seringueiros e “nações indígenas”, para tentar neutralizar qualquer iniciativa desenvolvimentista na região. A cotação dos minérios na bolsa de London é controlada através da criação e ampliação de falsas reservas indígenas e parques “ecológicos”.

Outro exemplo dessa “política” subversiva do capital internacional é o ocorrido com o governador do Acre . Há cerca de dois anos, Orleir Carmeli, teve apreendido um avião Boeing de sua propriedade, supostamente, carregado com contrabando. Foi perseguido pela Receita Federal e pela Procuradoria Geral da República, que ameaçava processa-lo, falou-se até em “impeachment”. Tudo isso, porque pretendia construir uma rodovia para o Pacífico através do Peru, com financiamento Peruano, que a imprensa acusou ser do narcotráfico.

A pressão foi tão grande, que o projeto da estrada para o Pacífico foi abandonado, e o Governador voltou a ter paz e ganhou projeção política, a ponto de filiar-se no PFL com festas. Recentemente, envolveu-se na questão da compra de votos para a reeleição de Fernando Henrique, mas o escândalo foi abafado.
Tudo isso tem a mesma explicação. O capital internacional, representado, militarmente na região, pelos EUA, não quer que a Amazônia se desenvolva, porque conta com seus recursos, planejando, inclusive, uma intervenção militar, se os seus objetivos forem contrariados. Financistas internacionais ingleses e americanos pretendem controlar os recursos minerais da Amazônia, por isso convulsionam o Brasil, apoiando a guerrilha do MST, a criação de “Nações indígenas” e a ação de ONGS.

É a reedição mais perversa do “Tratado de Tordesilhas”!


Intervir em região inóspita, com baixa densidade populacional, é mais fácil, por isso os piratas internacionais precisam evitar, a todo custo, que a Região Amazônica se desenvolva. Para colaborar, ainda mais, com o projeto de internacionalização da Amazônia, o governo FHC sepultou a colonização, ao separar o INCRA do Ministério da Agricultura. Antes, o nome do ministério era: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA DA COLONIZAÇÃO E DA REFORMA AGRÁRIA, agora o governo eliminou a colonização de seus objetivos.


Outra trama, que conta com a colaboração do governo, é a proposta de financiamento internacional da “preservação ambiental“ da Amazônia. Os países que “colaborarem” com esse “Cavalo de Tróia”, certamente terão o direito de opinar sobre o destino da região, comprometendo sua soberania. Os EUA não assinaram o protocolo de Kyoto em defesa de sua soberania. Esse é o exemplo a ser seguido.

Um corredor de exportação brasileiro, através do Peru, desenvolveria toda a Região Amazônica, além de baratear, para o mercado asiático, a soja brasileira produzida em Mato Grosso e Rondônia, que hoje viaja 4.000 km pela Amazônia para chegar ao Atlântico, quando poderia viajar 9.000 km diretamente para a Ásia, acabando com a “soja turismo” na nossa pauta de exportações.

O fato gerador do progresso é o lucro, cuja expectativa colonizou o Oeste Americano e, até o Alasca. A única forma de se impedir a intervenção militar americana na Amazônia, a serviço da pirataria internacional, é através do seu povoamento e conseqüente desenvolvimento econômico. A forma mais rápida para concretizar esse objetivo é a instalação do corredor de exportação pelo Peru, com o apoio do Japão, que não se negaria a financiar estradas ou ferrovias para esse fim.

A complacência do Governo FHC com o capital internacional compromete o futuro e a integridade territorial do Brasil, colocando em risco a segurança nacional!

São Paulo, 29 de dezembro de 1997
GRUPO DAS BANDEIRAS
ANTÔNIO JOSÉ RIBAS PAIVA
Presidente
 

OBS.: Após os atentados terroristas aos Estados Unidos, em 11 de Setembro de 2001, ficou evidente, que a guerra ao terrorismo requer alianças soberanas e que a segurança das Américas está em perigo, realidade, que impõe a união de esforços entre os dois grandes países americanos, contra o inimigo comum.

São Paulo, 12 de outubro de 2005
GRUPO DAS BANDEIRAS
ANTÔNIO JOSÉ RIBAS PAIVA
Presidente

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