O BODE EXPIATÓRIO, Coronel Ustra é condenado a indenizar família de jornalista torturado e morto nos anos 70

Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra é condenado a indenizar família de jornalista torturado e morto nos anos 70

Do UOL, em São Paulo
Ana Carolina Fernandes/Folhapress - 25/06/2012 
 MPF recorre de sentença que rejeitou denúncia contra Ustra por sequestro  Justiça Federal recusa ação contra coronel Ustra por morte na ditadura  TJ-SP adia julgamento de recurso do coronel Brilhante Ustra  Em audiência sobre a morte de jornalista, testemunhas relatam torturas O coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra foi condenado a pagar R$ 100 mil de indenização por danos morais à família do jornalista de Luiz Eduardo da Rocha Merlino, morto em julho de 1971 na sede do DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna), na época comandado por Ustra.

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O DOI-Codi foi o principal órgão centralizador de informações para a repressão à oposição política durante o regime militar e se transformou em local de prática de tortura, homicídios e desaparecimentos.
O livro “Direito à Memória e à Verdade”, publicado pelo governo brasileiro em 2007, relata 64 casos de mortes e desaparecimentos pelos agentes do DOI-Codi de São Paulo durante a gestão dos militares Ustra e Audir Santos Maciel.
A sentença da 20ª Vara Cível de São Paulo, registrada nesta segunda-feira (25), determina o pagamento de R$ 50 mil para a companheira do jornalista, Angela Maria Mendes de Almeida, e de mais R$ 50 mil para a irmã de Merlino, Regina Maria Merlino Dias de Almeida.
Merlino foi jornalista e membro do Partido Operário Comunista (POC) e da Quarta Internacional. Em 15 de julho de 1971, o jornalista foi preso e levado para a sede do DOI-Codi, no centro de São Paulo, onde foi torturado e morreu.
A família do jornalista recebeu a notícia da morte quatro dias depois e, na época, a versão oficial foi a de que ele teria se suicidado enquanto era levado para o Rio Grande do Sul para reconhecer colegas militantes de esquerda, se jogando à frente de um carro na rodovia.
Na sentença, a juíza diz que "pessoas que estiveram no DOI-Codi na mesma época trouxeram relato de que Luiz Eduardo fora espancado durante 24 horas seguidas no 'pau-de-arara' e, como consequência, passou a apresentar dores nas pernas, que, depois, se constatou ser sintoma de complicações circulatórias severas, que redundaram na morte dele por falta de atendimento médico adequado e excesso nos atos praticados pelo réu".
Procurado pela reportagem, o advogado do coronel informou que irá recorrer da decisão. "A decisão vai contra a legislação vigente e será objeto de recurso. No meu ver, [a decisão] vai contra a Lei da Anistia", disse o advogado de Ustra, Paulo Esteves.
A sentença que determinou a indenização, no entanto, diz respeito a uma ação cível, e a Lei da Anista é de âmbito exclusivamente penal, conforme reconheceu o STF (Supremo Tribunal Federal).
Torturador
A família de Merlino tenta há mais de 40 anos fazer com que Ustra seja acusado criminalmente e reconhecido como torturador e assassino do jornalista. Essa decisão da 20ª Vara Cível, no entanto, trata apenas da indenização por danos morais.
Em maio, a Justiça Federal rejeitou pedido para abrir ação penal contra Ustra pelo desaparecimento do sindicalista Aluízio Palhano em 1971. A decisão do juiz Márcio Rached Millani, da 10ª Vara Criminal de São Paulo, foi um revés na tentativa do Ministério Público Federal de enquadrar ex-agentes da ditadura por crime de sequestro.
O juiz afirmou que a denúncia contra Ustra e o delegado Dirceu Gravina, ainda na ativa na Polícia Civil de São Paulo, contraria decisão do STF de manter a validade da Lei da Anistia para acusados de torturar e matar presos políticos.

AdendoÉ sempre assim o modus operandis destes CAMARADAS, precisa-se ter um bode expiatório para que a vingança seja completa e possa parecer verdadeira, tudo forjado e montado pelos mesmos CAMARADAS que pegaram em armas para ASSALTAR, SEQUESTRAR, ROUBAR, MATAR, EXPLODIR E JUSTIÇAR os seus dissidentes, civis e militares. Uma vez que os laudos, processos, documentos feitos pelas autoridades da época, de nada valem. Apenas o que vale são os depoimentos dos "Santinhos de Pau Oco" e ex-membros das ORGANIZAÇÕES TERRORISTAS, conheço militares que participaram das missões de combate aos comunistas, que se pelavam e borravam nas calças na hora de ligar o carro com medo de uma SABOTAGEM em seus veículos, e os mesmos ao darem partida voassem pelos ares como foguetes.

Só não consigo entender como podem ficar passivos e amordaçados por tanto tempo, estes homens que tem o dever e a missão de defender o Brasil em sua soberania, pois o inimigo não está fora do país, ele está sentado no lugar mais importante deste estado que não é nação, humilhando e achincalhando as Forças Armadas com salários indignos, cometendo todos os tipos de crimes possíveis e inimagináveis contra o povo, a começar pela cooPTação das mentes nas escolas, até os desvios de mais de 720 BILHÕES do nosso suado dinheiro em 10 longos anos de um inéPTo, corruPTo e incomPTente governo.

Quando é que os senhores militares irão tirar os pijamas, para vestirem suas fardas e defender o nosso país, tirando estes ESCROQUES COMUNISTAS do poder e restabelecer às leis e a ordem em nosso país?

Está tudo errado neste país, o poste mija no cachorro, uma lulla virou presidente e agora temos uma terrorista no poder, o que mais podemos esperar do futuro deste país que vive na IDIOTOCRACIA ?
Os heróis são culpados e os bandidos indenizados, pelo amor de Deus e pelo futuro dos meus filhos, façam alguma coisa para salvar o Brasil, antes que seja tarde DILLMAIS!

Por: Bruno Toscano

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1 Comentários

  1. Essa história de transformar esses idiotas terroristas, verdadeiros marginais da esquerda em santinhos não cola com ninguém, apenas um bando de magistrados imbecis e despreocupados com outros assuntos de muito maior interesse relevância social gostam de, às vezes, aparecer na mídia defendendo causas desses imprestáveis do PT, que não merecem nada na vida, defender terroristas, a maior burrada que os militares cometeram na época da ditadura foi não ter matado e jogado os restos no mar de crápulas como a nossa presidente, José Genuíno, José Dirceu e outros.

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